27/10/2011
O (não) meu rumo de vida.
A tristeza que se apoderou de mim, fez-me ficar um ser sem cor. Perdi o meu brilho. O meu coração ardeu e agora só restam as cinzas que se fundem com as gotas de felicidade perdida que vão vertendo dos meus olhos. Sinto-me cada vez mais perdida, como se os meus pilares, tão danificados como eu, de repente desabassem deixando-me á mercê de toda a magoa e nostalgia. Estou farta de não poder ser livre. Farta de saber que as pessoas que me geraram são aqueles que menos me conhecem e compreendem. Por tudo o que fiz, tudo o que aguentei e carreguei as costas quando mais ninguém o fez, merecia um simples obrigado que nunca recebi porque tudo o que fiz " é minha obrigação". É minha obrigação ser balança entre a razão e os sentimentos que sou obrigada a carregar mas não autorizada a sentir. A minha obrigação é ser o alicerce que continua a ser sobrecarregado de tudo menos orgulho. E eu fui conseguindo isto sendo eu aquela que mais precisava de ser carregada ao colo por quem mo já deu outrora. Fui conseguindo juntando tudo o que me dava força. Esgotei todas as fontes de alegria e felicidade ao tomar conta de quem deveria ter tomado conta de mim. Fui a mulher mais forte que conheci até hoje. Mas Hoje, depois de fazer tanto sinto-me uma menina de tão pouco. A magoa não me deixou e a minha vida tomou o rumo de toda gente que conheci, excepto o mais importante. O meu. Não me sinto nada arrependida por fazer parte de tanto, mas não sei. Penso que me perdi para sempre.
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